A Ciência do Estresse e Inflamação na Espondilite Anquilosante A espondilite anquilosante (EA) é uma doença inflamatória crônica que afeta principalmente a coluna vertebral e as articulações sacroilíacas. Estudos recentes têm destacado a ligação entre o estresse psicológico e a inflamação em pacientes com EA. O estresse pode exacerbar os sintomas da EA, levando a um aumento da dor e rigidez. Pesquisas indicam que o estresse ativa o eixo hipotálamo-pituitária-adrenal (HPA), resultando na liberação de cortisol, um hormônio que pode influenciar a resposta inflamatória. Embora o cortisol geralmente tenha efeitos anti-inflamatórios, em condições de estresse crônico, ele pode contribuir para a inflamação persistente. Um estudo publicado no Journal of Rheumatology por Smith et al. (2020) demonstrou que pacientes com EA que relataram altos níveis de estresse apresentaram níveis mais elevados de marcadores inflamatórios, como a proteína C-reativa (PCR). Esses achados sugerem que o manejo do estresse pode ser uma parte crucial do tratamento da EA. Além disso, intervenções como a terapia cognitivo-comportamental (TCC) e técnicas de relaxamento têm mostrado eficácia na redução do estresse e, consequentemente, na diminuição da inflamação em pacientes com EA. Um estudo conduzido por Johnson et al. (2019) revelou que pacientes que participaram de sessões regulares de TCC relataram uma redução significativa nos sintomas de EA. Para mais informações sobre o impacto do estresse na espondilite anquilosante, visite o site da Spondylitis Association of America.

Updated Sep 27, 2025 19:10 · PT-BR version